Para começar, vamos abordar o cálculo da produtividade. Pode ser expressa em Horas-Homem/Peça (Hh/pç) ou Peças/Hora (pç/Hh). Na prática, isso indica quantas horas uma pessoa leva para concluir a fabricação de um produto ou quantas peças uma pessoa é capaz de produzir em uma hora.
Em seguida, vamos discutir como medir a produtividade. Se utilizarmos Hh/pç, um número menor indica maior eficiência, ou seja, menos tempo é necessário para fabricar uma peça. Já em pç/Hh, quanto maior o número de peças produzidas em uma hora, melhor a produtividade.
Por onde começar? Sou um grande adepto da expressão “vá ao gemba”, cunhada por Taiichi Ohno. Ela nos lembra da importância de ir ao chão de fábrica, onde tudo realmente acontece: a transformação, a fabricação, ou como preferir chamar. Lá é possível compreender o que acontece, onde, como e quando. É crucial conversar com aqueles que estão diretamente envolvidos na criação de valor do produto, fazer perguntas, utilizar a poderosa ferramenta dos 5 Porquês e engajar-se com os operadores.
Além disso, é fundamental analisar o fluxo de produção. Qual é a cadeia completa do produto? Onde ele tem origem e quais processos ele percorre? Compreender o fluxo de materiais é essencial: o que entra como matéria-prima e como o produto final emerge ao final do processo analisado. Também é importante considerar todos os produtos e processos que podem ser integrados na mesma linha de produção.
Somente após adquirir um entendimento completo do fluxo de operações e dos processos envolvidos, estará apto a começar a avaliar a produtividade do setor.
Detalharemos o cálculo e as técnicas envolvidas em um próximo post. Até lá!
Firstly, let’s address the calculation of productivity. It can be expressed in man-Hours/Piece or Piece/man-Hour. In practical terms, this indicates how many hours it takes for one person to complete the manufacturing of a product or how many pieces one person can produce in an hour.
Next, let’s discuss how to measure productivity. If we use man-Hour/piece, a smaller number indicates higher efficiency, meaning less time is needed to manufacture a piece. Conversely, in piece/man-Hour, the higher the number of pieces produced in an hour, the better the productivity.
Where to start? I am a strong advocate of the phrase “go to the gemba”, coined by Taiichi Ohno. It reminds us of the importance of going to the factory floor, where everything truly happens: the transformation, the manufacturing, or whatever you prefer to call it. There, we can truly understand what happens, where, how, and when. It is crucial to talk to those directly involved in creating product value, ask questions, use the powerful tool of the 5 W, and engage with operators.
Additionally, it is essential to analyze the production flow. What is the complete chain of the product? Where does it originate, and what processes does it go through? Understanding the flow of materials is crucial: what enters as raw material and how the final product emerges at the end of the analyzed process. It is also important to consider all products and processes that can be integrated into the same production line.
Only after gaining a comprehensive understanding of the operations flow and the processes involved will you be able to begin evaluating sector productivity.
We will detail the calculation and techniques involved in a future post. Until then!